Em um mundo em que a presença online é tudo, organizações de todos os tamanhos dependem de serviços de TI. No entanto, quando se trata de mudar de fornecedor, mesmo empresas bem estabelecidas surpreendentemente costumam hesitar.
O culpado? O medo do tempo de inatividade. Afinal, problemas como interrupções do sistema podem levar à perda de receita, clientes frustrados e uma reputação manchada – consequências que fazem até mesmo as empresas mais famintas por desempenho pensarem duas vezes.
No entanto, apegar-se ao familiar não é um caminho a seguir. As empresas não devem ser dissuadidas de explorar melhores opções de TI porque estão nervosas com o desconhecido. A resposta está em encontrar um equilíbrio entre minimizar o risco de tempo de inatividade e se aventurar em novas pastagens. Mas, por onde começar?
Fazendo a troca
Para empresas que buscam lidar com os riscos representados pelo tempo de inatividade, há quatro etapas essenciais que devem ser combinadas para formar um plano robusto de migração de fornecedores.
Em primeiro lugar, a realização de uma avaliação de risco e auditorias abrangentes são cruciais. As empresas podem revelar os perigos potenciais que existem e podem surgir durante a transição com essa avaliação, bem como as consequências que esses riscos podem ter nas operações.
Um extenso inventário garante que uma empresa tenha anotado todos os componentes essenciais que precisam ser transferidos na mudança. Esse processo documenta sistemas como bancos de dados de e-mail.
Depois disso, as empresas devem incorporar uma resposta de contingência em seu plano de migração. Isso atua como uma rede de segurança contra problemas como violações de dados, erro humano e interrupções de rede que podem causar tempo de inatividade inesperado. Para muitas empresas, isso significa ter um sistema de backup instalado.
Esse backup protege uma empresa contra a perda de dados críticos e permite que ela reverta para uma versão anterior de seu sistema se algo der errado. Em outras palavras, esse recurso de reversão significa que as empresas podem facilmente “retroceder” seu sistema até um ponto antes que o problema ocorra.
Em seguida, o plano deve levar em consideração o que as empresas farão durante a migração. Isso significa planejar pausas para manutenção para verificar a segurança e o desempenho em momentos convenientes.
Ao agendar essas pausas, as empresas podem minimizar a interrupção geral de suas operações e clientes. Por exemplo, uma empresa de comércio eletrônico pode planejar o treinamento de funcionários para seu novo sistema em nuvem de acordo com o horário de compras fora do horário de pico do cliente.
Por último, mas não menos importante, um plano de migração bem-sucedido inclui testes e monitoramento. Os testes precisam ocorrer antes e depois da migração, com monitoramento subjacente durante todo o processo. Da mesma forma que uma avaliação de risco, esse teste pode identificar problemas com o novo ambiente que podem levar ao tempo de inatividade se não forem resolvidos.
Após a migração, uma avaliação pode revelar quaisquer problemas iniciais e fornecer uma chance de revisar a mudança. O monitoramento informará essa avaliação e alertará as empresas sobre mudanças na integridade de sua infraestrutura, para que possam ser rapidamente abordadas assim que detectadas.
Decisões, decisões, decisões: como saber quando a migração é certa
Fazer uma mudança nem sempre é uma decisão fácil. Então, como uma empresa pode ter certeza de que está fazendo a coisa certa? Existem quatro requisitos que seu fornecedor de infraestrutura de TI deve cumprir antes de contemplar uma mudança.
Em primeiro lugar, o fornecedor está lá quando necessário? O suporte ao cliente confiável 24 horas por dia é crucial para resolver quaisquer problemas que surjam antes, durante e depois de uma mudança. Para empresas com pequenos departamentos de TI e recursos limitados, esse suporte externo oferece gerenciamento de infraestrutura confiável sem a necessidade de uma extensa equipe interna.
Em seguida, o fornecedor oferece altas garantias de tempo de atividade e Acordos de Nível de Serviço (SLAs) que descrevem a compensação pelo tempo de inatividade? Ao priorizar os fornecedores de serviços com a classificação de nível 4 do Uptime Institute, as empresas estão optando por um parceiro certificado como totalmente tolerante a falhas, altamente resiliente e garantindo um tempo de atividade de 99,9%. Isso protege os sistemas de TI cruciais da empresa, mantendo-os operacionais apesar de atividades disruptivas, como ataques cibernéticos, componentes com falha e interrupções inesperadas.
Além disso, é importante que um fornecedor tenha medidas de segurança robustas para proteger o ambiente de TI de uma empresa e os dados do cliente. Isso deve incluir o gerenciamento de patches – que consiste em encontrar problemas de segurança e corrigi-los. A aplicação de patches gerenciada regularmente pode ajudar a resolver bugs de software, aumentar a estabilidade e o desempenho do sistema.
Finalmente, o fornecedor pode acomodar o crescimento potencial? Qualquer empresa preparada para escalar precisa garantir que seu fornecedor de serviços de TI possa se expandir com ela. Isso significa apoiar o crescimento das necessidades de tráfego e armazenamento de dados. A parceria com um fornecedor que entende os planos de crescimento da empresa ajuda a infraestrutura de TI a escalar de forma eficiente e confiável, correspondendo aos objetivos da empresa.
E à medida que uma empresa cresce, também cresce sua vulnerabilidade a riscos de segurança e requisitos regulatórios. Portanto, um fornecedor de TI diligente pode orientar uma empresa na adaptação a essas mudanças, mantendo sua infraestrutura de TI segura e em conformidade.
Sentindo medo e fazendo isso de qualquer maneira
Serviços de TI confiáveis não são negociáveis, mas o medo do tempo de inatividade impede as empresas. Então, em vez disso, eles ficam no limbo, com medo de perder receita e desagradar os clientes, mesmo que vejam os benefícios potenciais de explorar novas opções de TI.
No entanto, as empresas não podem ser governadas por esse medo. Eles precisam estabelecer um equilíbrio entre minimizar os riscos potenciais com a exploração de novas possibilidades. Ao criar um plano de migração completo e examinar extensivamente os fornecedores, as empresas podem fazer a mudança com segurança e liberar seu potencial de desempenho.