Segundo a nova política industrial do Plano de Ação para a Neoindustrialização do Brasil, um montante de R$ 180 milhões em recursos não reembolsáveis será alocado para apoiar os segmentos de design, fabricação de semicondutores (front-end) e de encapsulamento e teste (back-end), visando ampliar a participação da indústria brasileira de semicondutores no cenário mundial.
Além do segmento de semicondutores, será destinado um montante adicional de R$ 260 milhões, por meio de subvenção econômica e crédito, para o desenvolvimento de "tecnologias digitais disruptivas" em arranjos de negócios que envolvam instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs), empresas e startups.
A ministra Luciana Santos, responsável pela pasta da Ciência e Tecnologia e Inovação, anunciou que o Fundo de Desenvolvimento de C&T de seu ministério contará com recursos no valor de R$ 12,8 bilhões para o ano corrente, representando um crescimento de 28%. Santos afirmou que a política industrial anunciada contará com aporte de R$ 40 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Além disso, esta semana foram lançadas 11 chamadas públicas como parte do programa "Mais Inovação Brasil", que propõe a colaboração entre ICTs, startups e empresas. A ministra também divulgou a disponibilidade de 10 linhas de subvenção econômica e recursos não reembolsáveis. O período de execução destas iniciativas está previsto para ocorrer de 2024 a 2026.