A empresa Scala Data Centers, recebeu a aprovação de um crédito de R$ 180 milhões para a adquisição e instalação de equipamentos e materiais de última geração para data centers, através do programa BNDES Máquinas e Serviços.
Scala conta com operações e projetos em desenvolvimento em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Fortaleza. A linha de crédito concedida impulsará a expansão da companhia para atender à crescente demanda por tecnologias modernas, como computação em nuvem, inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning - ML). Essas infraestruturas são essenciais para armazenar, processar e gerenciar grandes volumes de dados, atendendo a empresas que dependem dessas tecnologias para suas operações.
De acordo com comunicado do organismo Scala adquirirá um portfólio que inclui maquinário avançado, sistemas industriais, equipamentos de TI e automação, além de componentes fabricados nacionalmente, além disso, também permitirá a importação de equipamentos especializados indisponíveis no mercado brasileiro.
Para Clayton Malheiros, CFO da Scala, “esse financiamento se somará aos mais de R$ 10 bilhões já investidos pela Scala, que continuará crescendo e habilitando o futuro da tecnologia no país. Temos orgulho de contribuir para a transformação digital do Brasil, posicionando o país como um protagonista global na revolução da IA e acreditamos que o BNDES terá um papel cada vez mais importante no impulsionamento do setor. Com esse investimento, estamos prontos para acelerar o desenvolvimento de infraestrutura de ponta, mantendo os mais altos padrões de sustentabilidade ambiental.”
Conforme o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o financiamento aprovado pelo Banco está em linha com a política industrial do governo federal, que determina que os investimentos sejam feitos em inovação tecnológica e digitalização. “E um dos objetivos da política é fortalecer a cadeia de data centers no Brasil. Além disso, o país, por ter uma matriz energética 90% limpa, é altamente competitivo no mundo, tendo em vista que data centers exigem elevado consumo de energia”, completa.